O que há de tão estranho em achar poesia no vulgar?
Pois por entre suas pernas abertas
Vejo as belezas de seu rosto iluminado
Pelos caminhos longilíneos de sua coluna
Encontro o final brilhante que são seus olhos
O que há de tão estranho no lirismo da minha pornografia?
Pois são nos toques das peles úmidas
Que achamos o encontro feito de sensações
Caminhando pelos contornos belos de seu corpo,
É ali que eu encontro o que é angelical
O que há de tão bonito num casal que não se possui?
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