Boas Vindas

Boas vindas a quem chega a esse blog. As coisas escritas aqui são frutos da mente poética, depressiva e inconstante de uma pessoa que é muito jovem para sentimentalizar tanto as coisas.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Furyo - Em Nome da Honra, de Nagisa Oshima


A muito tempo não assistia um filme que me fizesse cair no choro compulsivamente; aconteceu noite passada quando assisti "Furyo - Em Nome da Honra" (Merry Christimas, Mr. Lawrence, no original), do genial diretor japonês Nagisa Oshima (do clássico de arte e erotismo "O Império dos Sentidos"), com a belíssima trilha sonora de Ryuichi Sakamoto, que também interpreta um dos personagens principais; o elenco conta ainda com Tom Conti, David Bowie e Takeshi Kitano.
Trata-se da história de um campo de prisioneiros ingleses em Java, comandados pelo exército japonês; Conti interpreta o Coronel John Lawrence, o único preso que fala japonês, e que tenta cultivar uma relação de paz entre os dois lados, ele sempre permanece próximo ao Sargento Hara (Kitano) e seu superior, o Capitão Yonoi (Sakamoto), porém vê tudo desmoronar vagarosamente com a chegada de Jack Celliers (Bowie), um Major que desperta um estranho sentimento em todos por ali. O mais afetado por Celliers é Yonoi, que permanece enfeitiçado pelo recém chegado durante todo o filme; Subintende-se na obra de Oshima, que a angústia sentida pelo personagem de Ryuichi Sakamoto é, na verdade, uma paixão platônica, que o muda bruscamente em vários sentidos, desde o primeiro momento em que encontra com Celliers; Oshima mostra, aí, sua genialidade e sensibilidade, em nenhum momento nos vemos de cara com um filme gay, mas estamos sempre de cara com o sentimento homo-afetivo ali presente, não são necessários muitos toques e nenhum beijo, para que o espectador sinta as mesmas dores que os personagens, quem vê o filme sabe exatamente como pensa Lawrence, ao notar tudo aquilo, encontra-se entre a indecisão e o entendimento, também sofremos com a profunda dor de Yonoi, que o corrompe até o último momento, nos encantamos com a mensagem de paz, amor e não guerra que Celliers passa em seus atos, chegamos até a nos divertir com as falas e faces engraçadas do Sargento Hana; o filme é perfeito, completo, aos meus olhos foi o sentimento na mais pura expressão, e ao relembrar o que vi, volto a me emocionar com as cenas impressionantes que explodem em sensibilidade; e peço que, ao assistirem, prestem atenção na chocante cena em que Celliers salva a vida de um homem, usando apenas seu amor para fazê-lo.

sábado, 27 de agosto de 2011

Mr. Flanders

Mr. Flanders, hello to you!

When you’ll invite me to have a nice dinner in your house?

It’s ok, I’ll not insist! But I have to say, now you’re looking like Mickey Mouse!

Mr. Flanders, I can see you!

Please, don’t runaway from me, I’m a real nice guy, believe it!

Every single day I wake up singing some old good song! Please, still believe it!

Mr. Flanders, I’m asking you:

Could you take me home? It’s late and I’m afraid, the world is bad!

Oh! How nice you are! Thank you, do you like some coffee, tea or my bed?

I am broking all the glasses in this place,

I can’t play now, but there is my bass,

I’m sure you have that guitar into the car,

So if you want, I’ll be glad to listen Whiskey Bar!

You’re reading all that Oscar Wilde things?

You’re still standing? Please sit and eat some… beans!?

You are awesome, I could say, but now I’m crazy! Ok?

So if you don’t mean to stay alone, I’ll go to sleep! Ok?

Oh, you will not could go away throw this door,

It’s close, everything is close here! Just don’t cry on my floor!

Oh, no! Don’t do that! You’re not this kind of men!

You’re a happy one! So laugh! Wright something, take this pen…

Mr. Flanders, are you here?

Oh, my god! He kills himself!

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Anti-Pop

Em meio à solidão da poesia nesse mundo popularizado,

Vou me dar continuidade, estou me implodindo para que ouçam,

Meu bem, aonde fica o meu lugar entre essas bobagens?

Eu desejo tanto implantar minhas idéias na cabeça desse mundo,

Das pessoinhas que fazem greve contra a própria evolução

E esquecem da mais bela perfeição, a arte em meio a chamas,

Dando choques de prazer e conhecimento, em meio a mim,

Vocês precisam me ver, necessitam plenamente da minha mente,

Vocês vão saber o que é bom, então! Me digam o que dizer!

Eu quero que suas mentes cresçam junto a minha obra,

Minhas delicadezas sendo o mais forte exemplo da masculinidade,

Excluindo esses estigmas, os casamentos e as religiões,

Quando é que me dirão, também, como devo fazer as coisas?

Agora, apenas eu me ajudo a crescer no ideal, na vida!

Quero as pessoas que acreditam, mas não nas igrejas,

Quero as mulheres que finalmente queimam seus sutiãs,

Necessito da vida nova, da minha casa elevada a mil

E meu toca-discos ecoando em todas as casas do mundo,

Eu sei o que é bom, leia o que eu desejo para você ler,

Não me obrigue a detestar-te, eu só quero que iluminem a si mesmos,

Quando vão ignorar o vozeirão e abrir os ouvidos pros sussurros?

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Forever the sea lions

Waking up in a city full of people, I can’t breathe well, I can’t breathe anyway,

But doesn’t matter anymore, I’m already buried in the monotony

And I’ll go to the same place I was yesterday, my days are all equal,

Just like any other day I go through the same park,

I pass by the Central Park, I pass by the ordinary people and we’re sad together

In the center of the universe, into this trees, this birds and this people.

Here I’m always crying, I’m so tired today!

In New York the beauty is crazy,

The eyes are the buildings, the heart it’s on the Broadway,

I’m lost between all this, and I sit here – in the park – to look the mermaids,

Because when I look right to the sea lions I can see my peace,

They’re dancing, they’re shinning, mixing my mind and vision,

Forever the sea lions, swimming here to there,

In these crazy feelings, they made me calm now, my day is new,

And I’m crying a lot, but in a completely different way

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Andy Warhol


Gênios vivem para sempre, eles nunca terminam, eles nunca morrem... Andy foi gênio em tudo, ele nunca será esquecido! Esta é minha pequena homenagem a um dos maiores artistas que já passaram pelo planeta.