Pensamento desajustado na cabeça sorridente
Soltando palavrinhas em inglês e rindo
Sua face mais alva do que o céu nublado
Aquela luz branca que desce transcendental
Um farol azulado, com cristal nos olhos
Cheios d’água, e com dentes que brilham
Sob os lábios rosados e sob o sol
Cigarro na boca infantil, irrealidade
A mais real delas, exposição de fotos
Gosto de fumaça, gosto de saliva
Quente como quentura tropical, vento
Aquele que assopra com veemência
Misturo tudo de uma maneira incrível
Pois procuro no escuro aquela pequena voz
Risadas nuas, cruas, deliciosas demais
Agarro meus braços nos seus que gritam
Pele, pele e tudo, ouvindo ao pé do ouvido
Como aquela manhã que anoiteceu
Foi surreal, sua expressão de insanidade
Aquele brilho nos olhos que inigualava
Desejo e loucuras, subindo e descendo
Enxugando com a boca o seu suor
Transcrevendo o que sinto na sensação
Relembrando as idéias mágicas do subconsciente
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