O conhecimento é um silêncio numa multidão alegre
Os poucos desencaixados parecem tristes e cheios de sabedoria
A benção da ignorância sobressai, e me causa tanta inveja
Como eu queria sair na rua e falar de esportes, de diversão
Mas só consigo ver na minha frente os detalhes bonitos na paisagem
As palavras bonitas saídas de músicas que tocam em rádios
E essas rádios são as que quase não são ouvidas
Eu desejo ver o mundo com simplicidade, quero ser surdo,
Quero ser cego e só não ser mudo para aprender a conversar
Pois quero falar com todos, todos que tem rostos iluminados
Meu rosto só consegue se iluminar quando vejo perfeição
E esta está apenas nos belos quadros do começo do século
E está também nas poesias dos sofredores suicidas
Aqueles poetas que de tanto sentimento quiseram dessentimentalizar
Terminando por acabar com tudo e dormir bem na escuridão
Meu bem, como eu queria mergulhar nessa piscina
Para me molhar na mesma água que todos os alegres
Eu nunca aprendi a nadar completamente, eu não entendo,
Não sei o que me faz tão desencaixado, só sei que sei demais
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