Boas Vindas

Boas vindas a quem chega a esse blog. As coisas escritas aqui são frutos da mente poética, depressiva e inconstante de uma pessoa que é muito jovem para sentimentalizar tanto as coisas.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Eu comigo mesmo

Corrimão das vaidades sou eu

Recorrendo às manias e aos trejeitos

Para escapar de um lugar comum tão indesejado

Por fim, acabo caindo na melancolia

Nada tão melodramático!

O puro sentimentalismo barato!

Devoro a minha imortalidade

Assim, escondido na solidão,

Eu pareço um tanto mais imortal

Explodo os fogos de artifício da minha mente

Para que nasça alguma inteligência

Algum sentimento realista

Um lirismo bonitinho para um poema!

Mato os eus, destituo a individualidade

Todos deveriam ser tudo

Numa coisa só, num grupo único

Pessoas que pulam no mar azul;

Mas gostam mesmo é da dor da prosa,

Da poesia, literatura completa

Ler livros aonde todos sofrem, morrem, implodem;

Mas por fim acabam gargalhando

Eu sou uma caixa de maquiagens

Maquilando lágrimas para que fiquem exatas

E como na matemática caibam num poema

Meu Deus, nada tão horrível quanto à fé

Pena que a tenho exalando do meu corpo

Crendo em todas as religiões

Chorando por aí por medo de morrer

E querendo morrer a cada minuto!

Eu brilho pelos caminhos que tomo

Uma lamparina suja, que faz luz de sua escuridão

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