Eu quero a certeza de não ter caminhos a seguir
E a certeza das amarras bem presas nos meus braços,
As meninas sempre dançando ao redor das casas
Os meninos eternamente adoráveis de observar
Preciso de pessoas que me conhecem sem me ver,
Pessoas que me toquem nos lábios para sentir minhas palavras
Suavidade nos dedos, passando as mãos nos cabelos
E cantarolando poesia marginal para divertir o mundo
Eu quero a perfeição das faces agradáveis de olhar
E a beleza de uma solidão conjunta, a dois, a cem
A bailarina rodopiando pelos corredores da mansão
O garoto amável sempre me acompanhando com o olhar
Minhas roupas sujas todo o tempo, xícaras quebradas
Um liquidificador de emoções, sensibilidade e chuva
Pessoas de enfeite nas paredes, sorrindo pelas ruas cheias
Flores com perfume humano, abraço e paredes coloridas
Música transcendental multiplicando-se nos ouvidos
Para que a festa continue calmamente noite adentro
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