Boas Vindas

Boas vindas a quem chega a esse blog. As coisas escritas aqui são frutos da mente poética, depressiva e inconstante de uma pessoa que é muito jovem para sentimentalizar tanto as coisas.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Coisinha

Concluí minha obra nessa coisinha

Poema dos fracos, tristonhos, doentís

Subtraído de minha mente vazia,

Ou talvez cheia demais para entender

A estúpida complexidade dessa vida,

Dessa sociedade tão suja e morta

Eu encontrei tradução grandiosa aqui

Nessa folha, nessa incoerente coisa

Coisinha feita de palavras de pó,

De comprimidos amassados e diluídos

Eu me achei completamente no poema

E é tão fácil ser difícil aqui,

Pois é aonde estou longe e perto

Das pessoas que me causam mal

Descobri minha obra nisso tudo,

Nessa poética fraqueza escondida

Aonde sou o único deus, o ser vivo,

O único pedacinho de pão esfarelado

Derramo algum sentimento de dor

Para conseguir ser vivo na vida,

Pois a sociedade religiosa é má

E sei que qualquer divindade a abominaria

São mais corretos os prostituídos,

Doloridos e poéticos como eu sou

Aqui nesse buraco de pensamentos

Nessa coisinha de confissão pessoal,

Poema como se chama aqui na terra

O mundo que acho imundo de estar

Vou me deitar, pois já acabei por aqui

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