Uma palavrinha sobre uma grande autora de apenas um livro. Emily Brontë entrou para a literatura mundial tendo escrito somente "O Morro dos Ventos Uivantes", um marco poético sobre um relacionamento dolorido entre duas pessoas repletas de amarguras e pecados. A história de Cathy e Heathcliff tornou-se a minha a minha favorita, pois Brontë, usufruindo de sua própria vida triste e difícil como inspiração, escreveu o que se tornou a mais completa tradução da melancolia, da depressão e da profundidade das pessoas. "O Morro dos Ventos Uivantes" também é um grande ensaio sobre a psiquê humana, mostrando em seus protagonistas a inconstância que realmente temos em nossas vidas, as dores que nos acompanham por toda a vida e os erros que cometemos propositalmente.
Emily Brontë, assim como suas irmãs Anne e Charlotte, todas escritoras, tiveram vidas curtas e atribuladas. Porém foi Emily que mais mostrou-se completa em suas dores, perfeita em sua solidão e eterna em sua pequena obra. Termino com a clássica frase que o personagem Heathcliff diz ao ver-se afastado de sua amada Cathy:
"Não posso viver sem minha vida! Não posso viver sem minha alma!"
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