Para os que acham que Kate Moss é o que existe de mais louco no mundo da moda, nada sabem. Tudo começou com Gia Carangi, ou simplesmente Gia, como era conhecida. A primeira super-modelo americana, talvez o segundo maior nome dentre todas as deusas do mundo da moda, só é menos conhecida do que Twiggy. Gia foi um ícone com os mesmos atributos dos roqueiros e dos astros exagerados do cinema hollywoodiano. Viciada em drogas, homossexual, adorada por estilistas e fotógrafos, dentro de uma vida mais parecida com um furacão do que com qualquer outra coisa. Morreu cedo, aos 26 anos, vítima da AIDS, uma das primeiras celebridades a sofrer da doença, deixando para trás apenas sua personalidade estampada nas fotografias, seu olhar muitas vezes inexpressivo, muitas vezes cheio de vida, sempre alterados pela quantidade de drogas que havia utilizado. Porém para quem a conhecia, Gia era muito mais do que a selvagem personagem pela que era conhecida, ela era uma moça frágil e deprimida, sempre necessitada de alguém em que se agarrar. Assim foi com Sandy Linter, famosa maquiadora, com quem teve um relacionamento intenso e inconstante, sempre ladeado da forte necessidade que Gia tinha de ser amada, de pertencer a alguém.
Anos depois foi lembrada numa cinebiografia, interpretada pela atriz Angelina Jolie, outra personalidade de tamanha força. Coloco abaixo a frase que mais a exemplifica, frase esta usada como subtítulo para o filme.
"Linda demais para morrer, selvagem demais para viver"
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