Boas Vindas

Boas vindas a quem chega a esse blog. As coisas escritas aqui são frutos da mente poética, depressiva e inconstante de uma pessoa que é muito jovem para sentimentalizar tanto as coisas.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Que dó

Às vezes o celular tocava com uma música alta

Eu procurava faces, rostos, imagens com sua pauta

Mas no final eram mil outras pessoas, só sentia era falta

Não sabia no que mais pensar, no que me concentrar

Nem filmes do Bertolucci me faziam parar de sonhar

Saía para caminhar sem entender e sem nada para amar

A rua tinha seu ar azul escuro, cheio de sombras

Eu queria fugir do que me fazia lembrar e ter câimbras

Dizia xingamentos e palavras românticas, todas, ambas

Na verdade nada era nada, eu era só

Na verdade nada era tudo, eu era um nó

Sofrendo a falta do que não tive, que dó

O que me faltava era uma força para dizer verdades

Correr mundo, sair por aí, conhecer novas cidades

Eu continuava agarrado a velhos amores e calamidades

Na verdade nada era nada, eu era só

Na verdade nada era tudo, eu era um nó

Sofrendo a falta do que não tive, que dó

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