Eu disse que nunca mais seria o mesmo, nunca mais sou, nunca serei agora,
E tudo que é sutil nesse estado metódico das coisas até que me agrada.
Se uma pessoa comum ao meu dia-a-dia me enxergar por aqui
Dirá que estou ridículo, que larguei meu ideal, ideologias que conheci superficialmente
E que só me passam na cabeça quando estou discursando meu texto não profundo sobre como sou sensível ou era.
Manias um tanto sãs e outras um tanto doentias se confundem na minha depravação
Que alguns dizem ser normal, porém é insanidade pura e simples nesse poema de baixa literatura,
Eu já entendi minha profunda forma conservadora de pensar
E vi as coisas radicais e liberais se revisarem nas minhas idéias, se tornando mais fortes.
Eu deixei de ser aquele lá, nunca mais o sou, nunca serei nos dias que virão
E tenho que me conformar em ser um pouco difícil
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