Boas Vindas
Boas vindas a quem chega a esse blog. As coisas escritas aqui são frutos da mente poética, depressiva e inconstante de uma pessoa que é muito jovem para sentimentalizar tanto as coisas.
domingo, 26 de setembro de 2010
O lado selvagem da moda...
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Carniça
Assim que as coisas andaram, eu resolvi estacionar
Agora que esta tudo bem, eu estou tentando fazer regredir
Eu sempre dificulto as coisas que eu faço
Quero sempre piorar os caminhos que tenho que usar
É meu sentimento masoquista tomando conta de mim
Me machuco e vou adorando todo o tempo,
Chicoteando minhas costas que já são fracas,
Talvez para tentar ser mais forte
Para ser mais forte eu tenho que passar trinta vezes pela mesma coisa
E virar carniça no meio da estrada
Fedendo a gato morto
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Angela Rô Rô
sábado, 18 de setembro de 2010
Um sol nascente eternamente nascendo
O sol nasce vagaroso e eu vejo pela fresta da janela,
Ele é tão delicado essa hora da manhã
E eu me sinto numa paz tão improvável e incomum,
Cheia de calma transbordando de mim
Vai cobrindo aqueles sentimentos ruins que eu vinha cultivando
E não há mais espaço para memórias sujas,
Palavras mal colocadas e sorrisinhos fora de hora
O dia clareando pouco a pouco e eu aqui no quarto,
Desejando um pouco de música para me incentivar a levantar,
Mas agora eu nem quero dançar, eu quero dormir
E ir sonhar com mais momentos bonitinhos,
Eu já nem sei onde está a minha realidade,
Pois é mais que alternativa e fica repleta de soluções,
Soluções para as guerras do mundo e os conflitos,
Contra os preconceitos e todas as coisas más da humanidade
Eu quero um sol nascente eternamente nascendo
Para me fazer ter esse sono levemente se aproximando,
De um jeito gostoso de sentir, que vai me levando
E me retirando do meu costumeiro buraco negro de melancolia
Eu preciso subir essas escadas para perto do céu,
Lá a luz é mais doce e não queima meus olhos
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Iggy & The Stooges
Que dó
Às vezes o celular tocava com uma música alta
Eu procurava faces, rostos, imagens com sua pauta
Mas no final eram mil outras pessoas, só sentia era falta
Não sabia no que mais pensar, no que me concentrar
Nem filmes do Bertolucci me faziam parar de sonhar
Saía para caminhar sem entender e sem nada para amar
A rua tinha seu ar azul escuro, cheio de sombras
Eu queria fugir do que me fazia lembrar e ter câimbras
Dizia xingamentos e palavras românticas, todas, ambas
Na verdade nada era nada, eu era só
Na verdade nada era tudo, eu era um nó
Sofrendo a falta do que não tive, que dó
O que me faltava era uma força para dizer verdades
Correr mundo, sair por aí, conhecer novas cidades
Eu continuava agarrado a velhos amores e calamidades
Na verdade nada era nada, eu era só
Na verdade nada era tudo, eu era um nó
Sofrendo a falta do que não tive, que dó
domingo, 12 de setembro de 2010
Com dor
E agora? Não vou me matar,
Vou continuar com lágrima e soluços
Eu me desatino, me tiro do ritmo, gosto de não agüentar
Eu procuro sempre cair na depressão,
Pois deprimido meu caminho é mais lírico,
Mais suave e mágico para por em letras
E sempre tive um desejo imenso de ser poético
Mas por quê? Não vou me explicar,
Vou colocar uma bomba nas idéias alheias
Eu me explodo, me elimino, gosto de sofrer um pouco
Eu caminho eternamente para a dor,
Pois no fundo eu pareço mais elegante,
Mais difícil de entender por aí
E sempre quis ser complexo e indecifrável
E como? Não sei como fazer,
Seja lá o que eu tenho que fazer para continuar doendo
Eu faço!
Lauryn Hill
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Pequena nota
O inútil
Uma piada pornográfica sobre o cu e eu me mato de rir
Um detalhe sórdido de uma história safada e eu me inspiro a escrever um romance,
Um livro idiota que nada de bom fará ao mundo, talvez até faça algo de ruim
Eu quero aprender como é ter razão na cabeça e não ver nada numa bagunça de cores,
Mas não é possível, eu sempre vejo uma explosão sentimental, mesmo se não for nada
Não sou nada direito, não sei como ser e não há jeito de me ajeitar
Eu quero ouvir mais uma historinha sórdida e dormir em paz,
Eu quero abrir mão da seriedade deprimida e rir da merda do cocô,
Eu quero e eu preciso sobrevoar uma vida mais feliz e simples, para ver como é
E isso não significa que eu vá me deitar nela como uma cama mais macia,
Acho que gosto das coisas doloridas, imundas e dolorosas
É tudo tão mais inútil e sempre achei o inútil mais correto e interessante