Labirinto, redondo, minhas idéias confrontando umas as outras
E findando numa quietude incomum,
Cheio de palavras inutilizáveis para o dia-a-dia,
Como as que usei para o inicio do poema...
Estou observando umas coisas um tanto velhas
E sendo contaminado pelo saudosismo,
Sinto saudade de tanta coisa,
Algumas que até não vivi, mas que estão presentes em mim,
Como Chopin e George Sand, juntos alheios ao tempo,
A letra e a música da eternidade,
São os sons que ouvimos para sempre,
Que hão de tocar no fim do mundo...
Eu ainda os ouço nos cantos da minha casa,
Aonde estou escondido rabiscando minhas palavras
E recolhendo do mundo todas as belezas que me surgem,
Que já foram, que ficaram, que ainda virão,
As influencias da humanidade, todas as pessoas que deixaram delicadezas,
Tudo que um dia tocou no genial, que encostou no amor,
Que sussurrou no ouvido da musa e ditou-lhe poesia
E agora tatuou em mim a lembrança do que é bom...
Eu estou numa batalha comigo mesmo,
Mas as palavras difíceis continuam comigo
E continua comigo, também, todo o lirismo do que gostei...
Fico para sempre com o que é para sempre
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