Eu segui essa rua, aonde eu fui parar? Meu canto do mundo,
Onde sinto-me aconchegado nos braços das minhas idéias
E onde sei que as coisas estão no lugar, no armário, no chão, por aí.
Meu sorrisinho que aparece aqui, meus sentimentos estranhos,
Eu caio aos pés do que houve, no meu canto do mundo,
Eu começo a sorrir novamente, os beijinhos se repetem,
Tudo misturado, eu me vi nessa rua de não sei onde
E o fim acontece a cada vez que eu pisco os olhos.
Felicidade, tristeza, sei lá o que, tudo por aqui,
Meus amores mentais que se multiplicam todo tempo,
Solidão, alegria, esse cantinho do mundo meu,
Como vai você que está por onde não estou? Eu vou,
Eu não fui tão longe assim, meus sonhos estão tão normais,
Às vezes eu ignoro as coisas que passam voando pela janela,
O furacão me transforma numa loucura sem sentido.
Agora minha bobagem é bobagem de todo mundo,
Meu canto virou canto de um grupo tão imenso, minhas faces,
Personas, personagens, emoções que me multiplicam
E agora minha liberdade está maquiada pela companhia dos outros,
Por favor, me sonha, meu instante sem pensamentos,
Eu vou seguir para um novo canto do mundo,
Meu lugarzinho bonito de ficar,
Minha insanidade enlouquecida e recheada de dor,
Dor essa que eu não conheço a origem, minhas coisas, minhas coisas,
Eu quero, e você? Que a mistura faça sentido, até faz,
Mas não há de fazer muito mais, eu ficarei tão bem, tão sozinho,
Tão encarregado das responsabilidades da tristeza.
Não sei, não vou continuar tentando...
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