Boas Vindas
Boas vindas a quem chega a esse blog. As coisas escritas aqui são frutos da mente poética, depressiva e inconstante de uma pessoa que é muito jovem para sentimentalizar tanto as coisas.
sábado, 23 de abril de 2011
Amargo Regresso, de Hal Ashby (1978)
domingo, 10 de abril de 2011
Eternamente
A gente nunca vai se perder da solidão,
Junto aos sorrisos ainda estarão as intimidades quietas,
Mas nunca vamos esquecer as delicadezas que tivemos juntos,
Os momentos divertidos, a explosão de purpurina
E os olhos, e os olhos e os olhos
De todos que passaram frente a nossa vida...
Eu vou sempre me lembrar dos carinhos que recebi,
Vou rever seus passos nas minhas lembranças,
Que terei para sempre, seja o que houver
E vou te encontrar de novo quando passar para o outro lado...
Existindo ou não eu encontrarei seu rosto de novo em algum lugar,
Aninhado por coisas bonitas parecidas com sonhos,
Colorido e com nossas músicas preferidas tocando ao fundo...
Eu nunca vou perder você de vista, nunca vou me desencontrar com você,
Eu nunca vou perder seus detalhes pelo mundo, nunca vou me esconder
E deixar-te para trás, eu vou ficar aqui na sua companhia
E com a solidão eterna por perto,
Mas sabendo que tenho sua candura ao meu redor,
Suas palavras que saem arrastadas e terminam em belas risadas...
domingo, 3 de abril de 2011
Conto de fadas interno
A princesa renasceu na madrugada de domingo
E meus momentos foram ficando mais lentos,
A poeira branca cobriu todos os móveis do meu quarto,
Eu nem via mais as fotografias antigas que ali tinha deixado.
Solidão das idéias, a última moradia dos meus demônios,
As palavras que se auto-escrevem no meu corpo,
Todas as loucuras dos meus dias de reinado
E de quando o chicote comandava meus movimentos.
Vossa alteza real desceu da torre e veio escrever novos mandamentos,
Enquanto eu me retorcia por não encontrar meus papéis,
Preso com os olhos na tela magnética e angustiado pela vida,
Eu nem sabia mais cantarolar minhas poesias,
Nem as danças que faziam chover, as coisas bonitas,
Eu esqueci a paz dos campos ingleses
E fui parar numa guerra civil comigo mesmo,