Solto palavras agora, pois me lembro que é bom escrevê-las,
Por muito fiquei quieto, abraçando coisas e achando estar bem,
Ainda sofro a solidão de olhar a tela da TV e sentir paixão pelo intocável,
Carrego comigo a vontade eterna de soltar as coisas por ai,
Deixando tudo desarrumado, como eu sou, desarrumado,
Pois minha visão interfere nos pensamentos morais de muita gente,
E a vontade do “Vão se foder!” não sai da minha cabeça e boca,
Pingando para fora todo momento, quero me abrir com delicadeza,
Sem medos, mas só tenho medos nessa vida até agora,
Quero olhar os sorrisos e explodir por dentro de tanto carinho,
Como sempre fiz por dentro, quero fazer por fora, sorrir,
Meus pontos de exclamação quero colocar com mais frequência,
Deixando para trás tantos três pontinhos, mas não me consigo nisso,
Solto esse fluxo livre de pensamento depois de tanto tempo inerte,
Mais uma vez inerte, só o que quero agora é poder soltar,
Exprimir ou viajar, adormecer no suave, sou feito de tanto agrado,
Sou completo em pensamento, escrevo poesias, poetizando meu dia,
Que normalmente não tem o que botar no lirismo,
Sou discreto, sou extravagante, sou calmo e irritado, agora mesmo,
Quero que tudo corra bem, pois eu ainda corro bem,
Continuo apaixonado por rostos de outros países através das telas,
Pois me vejo lotado de emoçõezinhas para jogar para o mundo,
Gosto de fazer isso, gosto de desfazer das pessoas ignorantes,
Desejo plenamente crescer mais do que já sou imenso,
Para poder continuar com meu fluxo de pensamento sobre tudo
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