Involuntariamente eu começo a me jogar
Começo a me chocar nas paredes do mundo
E a sofrer de dores intermináveis
Minhas dores internas, facadas no meio da mente
Cortando as idéias, perfurando a imaginação
Raramente eu me deixo sair ao sol
Tenho medo de uma insolação destruidora
Que me faça mais louco do que já sou
Queimando meus debilitados neurônios
Tornando-me carne inerte, sangue e água
Vulneravelmente fico despido das roupas do corpo
Nu num grande salão gelado, frio e nevando
Começo a congelar minhas naturalidades
Minha pele vai se queimando toda no gelo
E eu fico podre e gangrenado na rua
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