Minhas lembranças vêm à tona em todos os lugares ruins de viver,
Encolhido de dor no banheiro, parado de frente para a janela aberta, sentindo frio,
Quando os meus desejos crescem, e me fazer enlouquecer nos prazeres,
Vou cagando e andando, vendo tudo passar na tela da minha cabeça, e dói,
Tento botar fogo nos pesadelos, fumo um cigarro das merdas do dia-a-dia,
E vou injetando coisas bonitinhas, procurando criar memórias falsas, me irritando,
Me girando, tontura no meio do quarto, minhas coisas se encaixando de novo,
Uma luzinha, várias das minhas idéias brilhando por aí, eu nem sei mais,
Deitado na cama com pessoas feitas de travesseiros, falsos como minha educação,
Tudo ajeitado pelo chão, eu gosto como está! Por favor, me inventa uma música agora...